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CEDRORANA, TORNILLO (Cedrelinga cateniformis)

Nome comercial

Cedrorana, Tornillo

Nome científico (autor)

Cedrelinga cateniformis (Ducke) Ducke

Família

Fabaceae

Nomes comuns

Cedrarana, cedreo-branco, cedroarana, cedromara, cedrorama, taperibá-açú. Outras denominações tornillo, paricá, e yacayacá (Brasil); Seique, Seiqui (Ecuador); Achapo Blanco, Achuapo, Jeñeni, Yakayata (Colombia); Tornillo, Huagracaspi (Perú).

Nome científico sinônimo (autor

Piptadenia cateniformis Ducke, Pithecellobium cateniformis (Ducke) L. Cárdenas

DESCRIÇÃO DA ÁRVORE

Descrição botânica

Árvore de grande porte da Amazônia, de 30 a 48 m de altura, e com tronco de até 2 m de diâmetro de fuste; copa irregular, a casca é rugosa. Folhas bipinadas com pecíolo longo; folíolos até 4 pares, opostos, com pecíolo curto; lâmina foliar frequentemente assimétrica de ápice acuminado, peninérvia, venoso-reticulada; comprimento com cerca de 12 cm, e largura entre 6-6,5 cm. Inflorescência terminal nas axilas superiores, ráquis entre nós alternos, cano-pubescente. Flôres em capítulos paucifloros, de 8 mm de diâmetro, sésseis, com cálice sub-glabro; corola verde-amarelada, pardacenta. Fruto é um legume pêndulo, indeiscente de base estipitada, formando compridas cadeias planas, oblongo-ovados, porém torcidas nas articulações, com o artículo terminal quase sempre abortado, reticulado-venoso; quando maduros, separam-se nas articulações e são levados a grandes distâncias pelo vento.

Habitat natural

Nos lugares úmidos e até pantanosos, com espessa camada de húmus, nas matas grandes de terra firme, de preferência nas nascentes e no curso superior de riachos; nas margens baixas dos igarapés em terreno argiloso.

Meses de floração e frutificação

Floresce em dezembro para frutificar até o mês de março.

Meses de floração

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.

Meses de frutificação

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.
Facilidade de regeneração

Principal agente dispersor é o vento.

Distribuição natural

Brasil nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia, e Mato Grosso. Na Colombia e Peru.

Usos locais da madeira

Construção civil (esquadrias, portas e venezianas; ripas, cordões, guarnições e rodapés; andaimes e formas para concreto) - Mobiliário (partes internas de móveis) - lâminas decorativas, compensados, e embalagens.

  • Foto da árvore
  • Fotos de Flores ou Frutos
  • Foto da casca

IDENTIFICAÇÃO DA MADEIRA

Descrição anatômica da madeira (macro e micro)

Parênquima axial visível apenas sob lente, paratraqueal vasicêntrico e aliforme losangular de expansões curtas; Raios visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial, onde se observa a olho nú um ondulado, lembrando extratificação, finos; vasos são visíveis a olho nú e são grandes, poucos, com disposição difusa, solitários e múltiplos, vazios; as camadas de crescimento são indistintas.

  • Foto de madeira macroscópica (transversal)
  • Foto de madeira macroscópica (tangencial)
Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 312 - Catálogo das Madeiras da Amazônia. Segundo Volume

DISPONIBILIDADE

Situação CITES sobre a proteção

Unrestricted

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 607 - INSTRUÇÃO NORMATIVA No 06 DE 23 DE SETEMBRO DE 2008.

DESCRIÇÃO GERAL DA MADEIRA

Odor ou Cheiro

Perceptível e desagradável quando a madeira está úmida, e imperceptível com a madeira seca.

Cor

Cerne róseo-avermelhado a bege-rosado ou esverdeado, alburno mais claro e lustroso.

Indice de cor

4

Grã

Direita ou ligeiramente ondulada.

Veios ou desenhos na superfície

Textura grossa

Brilho

Moderado a pouco brilho

DURABILIDADE NATURAL

Apresenta durabilidade moderada ao ataque de fungos apodrecedores e cupins. Estudo revelou que a durabilidade é inferior a 12 anos quando a madeira está em contato com o solo.

Indice de durabilidade natural

4

Tensões internas do crescimento

Madeira desta espécie contém tensões residuais.

Tratamento preservativo

Cerne e alburno difíceis de tratar com produtos preservativos hidrossolúveis, mesmo em tratamento sob pressão

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 312 - Catálogo das Madeiras da Amazônia. Segundo Volume

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA

Densidade básica (Peso seco/Volume saturado) (g/cm³)

0.47

Densidade seca ao ar 12% (g/cm³)

0.52

Contração Tangencial Normal (Saturado até 12%) (%)

5.4

Contração Tangencial Total (Saturado até peso seco) (%)

8.3

Contração Radial Normal (Saturado até 12%) (%)

2.5

Contração Radial Total (Saturado até peso seco) (%)

4.1

Contração Volumétrica Normal (Saturado até 12%) (%)

7.9

Contração Volumétrica Total (Saturado até peso seco) (%)

12.4

Defeitos causados pela secagem

A secagem ao ar com a pilha coberta e bom empilhamento apresenta pouca incidência de rachaduras ou empenamentos; a secagem em secadores deve ser cuidadosa.

Programa de secagem recomendável

Em British Schedule E para as espessuras de 25 a 38 mm. JUNAC-A

Estabilidade dimensional (Contração Tangencial Total %/Contração Radial Total %)

2.0

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 451 - Madeiras Brasileiras - Vol. I
  • 608 - Cedrorana. Disponível em: http://www.ipt.br/informacoes_madeiras3.php?madeira=30
  • 400 - Las Maderas en Colombia

PROPRIEDADES QUÍMICAS DA MADEIRA

PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Resistência a flexão a 12% (Módulo de ruptura) (kgf/cm²)

793

Flexão Estática a 12% (Módulo de elasticidade) (kgf/cm²)

131000

Resistência a compressão paralela as fibras a 12% (kgf/cm²)

475

Resistência a compressão perpendicular as fibras a 12% (kgf/cm²)

37

Cisalhamento radial a 12% (kgf/cm²)

73

Dureza Janka a 12% (perpendicular) (kgf)

386

Dureza Janka a 12% (paralela) (kgf)

404

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 400 - Las Maderas en Colombia

TRABALHABILIDADE

Serrar ou Cortar

Fácil de serrar

Desdobro da tora em torno para lâminas

É interessante para descascar à temperatura ambiente.

Desdobro da tora em faqueadeira para lâminas

É interessante para descascar à temperatura ambiente.

Desgaste de ferramentas

Embotamento de ferramentas de corte é leve.

Aspectos do processamento em máquinas

Fácil

Aplainamento

Fácil a regular de aplainar

Aplicação para molduras

Operações de moldagem são classificados como bom.

Furação

Fácil

Comportamento na aplicação de pregos

Fácil

Colagem

Fácil

Acabamento

Bom acabamento

Operação de lustre da superfície (brilho)

Apresenta bom brilho

Steam Bending

Flexão de vapor dá resultados satisfatórios.

Trabalhabilidade com ferramentas manuais

De fácil trabalhabilidade com ferramentas manuais.

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 451 - Madeiras Brasileiras - Vol. I
  • 608 - Cedrorana. Disponível em: http://www.ipt.br/informacoes_madeiras3.php?madeira=30

USOS FINAIS RELATADOS

USOS FINAIS (RESUMO)

EXTERIOR, Ripas para cercas, CASAS, Marcos de portas, MÓVEIS GABINETES, CHAPAS, Lâminas decorativas, PALETES PARA EMBALAGENS, ARTIGOS MUSICAIS VARIADOS, Cofragens_moldes

EXTERIOR
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Postes para cercas
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
CASAS
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Marcos de portas
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
MÓVEIS GABINETES
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
CHAPAS
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Lâminas decorativas
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
PALETES PARA EMBALAGENS
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Paletes
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
ARTIGOS MUSICAIS E OUTROS
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Modelo de escala
  • 452 - Catálogo de Madeiras Brasileiras para a Construção Civil
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil

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