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EUCALIPTO GRANDIS, ROSE GUM (Eucalyptus grandis)

Nome comercial

Eucalipto grandis, Rose gum

Nome científico (autor)

Eucalyptus grandis Hill. ex Maiden

Família

Myrtaceae

Nomes comuns

Eucalipto grandis (Brasil e Costa Rica); Flooded gum e Rose gum (Austrália)

DESCRIÇÃO DA ÁRVORE

Descrição botânica

Na região de origem as árvores podem atingir de 42 a 54 m de altura e de 120 a 180 cm de diâmetro. Casca lisa, esbranquiçada, cinzenta ou mesmo esverdeada; na base do tronco permanece um ritidoma cinzento claro, em lâminas, com altura de até 1,8 m. Folhas ovado-lanceoladas, ligeiramente onduladas nas margens, finas, oblíquas ou horizontais, discolores, acuminadas, 10 a 20 cm de comprimento e de 2,0 a 3,5 cm de largura, nervuras de 45 a 60°. Flores em umbelas, pedúnculos achatados, pedicelos curtos mas perceptíveis. Frutos sésseis ou quase.

Habitat natural

Ocorre naturalmente na Austrália, entre as latitudes 16°S e 33°S. A maior área de ocorrência está entre as latitudes 26°S e 33°S, em altitudes de até 600 m, e com regime pluviométrico anual entre 1.000 e 1.800 mm A espécie apresenta relativa resistência à deficiência hídrica e é sensível a geadas fortes. As principais espécies associadas, na mesma formação florestal, são Eucalyptus pilularis, E. saligna, E. microcorys, E. resinifera, Tristania conferta e Syncarpia glomulifera.

Meses de floração e frutificação

Na produção de frutos Costa Rica ocorre de agosto a setembro e colheita vai de dezembro a maio.

Meses de frutificação

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.
Facilidade de regeneração

A dispersão de sementes é pelo vento, mas a principal forma de regeneração é pela brotação dos cepos.

Distribuição natural

Ocorre naturalmente na costa Norte da Austrália, entre as latitudes 16°S e 33°S.

Existência de plantações?

O Eucalyptus grandis é plantado na Austrália, Nova Zelândia, Índia, e em vários países da África e da América do Sul. No Brasil é cultivado principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste. A espécie representa cerca de 55% das florestas de Eucalyptus plantadas no Brasil (493).

Usos locais da madeira

Na Austrália é usada principalmente na construção habitacional, embalagens e produção de pasta celulósica.

Usos não madeiravéis

Esta espécie é excelente para a produção de mel e pólen de abelha. Ele também é generalizado para plantios ornamentais.

IDENTIFICAÇÃO DA MADEIRA

Descrição anatômica da madeira (macro e micro)

Camadas de crescimento pouco distintas. Alburno de cor parda clara, com espessura média de 1,8 cm, distinto do cerne, de coloração rosa clara. Brilho moderado e textura de fina a média, cheiro e gosto imperceptíveis. Parênquima axial paratraqueal vasicêntrico, cristais ausentes. Vasos visíveis a olho nu, distribuição difusa, com frequência variando de 10 a 18 poros/mm². Placas de perfuração simples, com presença de tiloses, pontoado alterno. Raios não visíveis a olho nu, unisseriados, com frequência linear de 13 raios/mm. Fibrotraqueídeos curtos, estreitos e de paredes delgadas. Poros solitários, de seção oval a circular, com tamanho variando de pequenos (87μm) a médios (171μm), Pontuação alterna, com diâmetro médio de 6,4μm. Raios formados por células procumbentes, finas (12μm) e baixas (0,22μm). Fibrotraquídeos curtos (0,79 a 1,08 mm) e estreitos (16,9 a 18,5μm)Paredes celulares finas, variando de 2,5 a 4,1μm.

  • Foto de madeira macroscópica (transversal)
  • Foto de madeira macroscópica (radial)
  • Foto de madeira macroscópica (tangencial)
Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 493 - Caracterização da madeira de Eucalipto para a construção civil. (V1 e V2)

DISPONIBILIDADE

Situação CITES sobre a proteção

Unrestricted

Abundância relativa ALTA. Volume total para árvores com mais de 40 cm d.a.p. >5 m³/ha

Florestas manejadas, com regeneração natural e submetidas a desbastes, na costa Norte de New South Wales (Austrália), podem atingir até 104 árvores por ha, com diâmetro superior a 44 cm; equivalentes 168 m³ha-1.

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 492 - Eucalypts for wood production.

DESCRIÇÃO GERAL DA MADEIRA

Odor ou Cheiro

Sem cheiro característico

Cor

rosa clara ou castanha avermelhada clara

Indice de cor

5

Grã

Grã direita ou intertravado é comum nesta espécie.

Veios ou desenhos na superfície

Grossa

DURABILIDADE NATURAL

baixa a média. Logs podem ser danificados pelo besouro focinho e as brocas do pinhole. A madeira é propenso a cupins e ataque da broca marinho.

Indice de durabilidade natural

5

Tensões internas do crescimento

média a altas

Conteúdo de sílica

ausente

Óleos ou resinas

ausente

Tratamento preservativo

alburno fácil de impregnar, cerne refratário à impregnação

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA

Densidade básica (Peso seco/Volume saturado) (g/cm³)

0.67 (406)

Densidade seca ao ar 12% (g/cm³)

0.75 (406)

Contração Tangencial Normal (Saturado até 12%) (%)

5.8 (493)

Contração Tangencial Total (Saturado até peso seco) (%)

10.1 (493)

Contração Radial Normal (Saturado até 12%) (%)

2.9 (493)

Contração Radial Total (Saturado até peso seco) (%)

5.0 (493)

Defeitos causados pela secagem

O Eucalipto grandis é conhecido por ser de secagem lenta e difícil, com alta propensão a defeitos como colapso e rachaduras. As tensões de crescimento podem agravas a incidência dos empenamentos. (495)

Programa de secagem recomendável

Os programas recomendados para a secagem da madeira de eucalipto, em geral, são suaves; com temperatura inicial (Ti) entre 40 e 50°C, temperatura final (Tf) entre 65 e 70°C, e potencial de secagem (PS) variando de 2,0 a 3,2. Para o Eucalyptus grandis é sugerido um programa com Ti = 40°C, Tf = 65°C, e PS = 2,1 (495).

Estabilidade dimensional (Contração Tangencial Total %/Contração Radial Total %)

2.0 (493)

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 493 - Caracterização da madeira de Eucalipto para a construção civil. (V1 e V2)
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm

PROPRIEDADES QUÍMICAS DA MADEIRA

Poder calorífico (Kcal/kg)

4200

Propriedades para fazer papel

Excelente matéria-prima para a produção de celulose Kraft. (composição química: 50% de celulose, 31% de lignina, 13% de polioses)

Extrativos_resinas_látex

Não possui substâncias passíveis de extração.

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 491 - Determinação de um modelo de taxa de carbonização transversal à grã para o Eucalyptus citriodora e E. grandis.

PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Resistência a flexão a 12% (Módulo de ruptura) (kgf/cm²)

756 (494)

Flexão Estática a 12% (Módulo de elasticidade) (kgf/cm²)

86 927 (496)

Resistência a compressão paralela as fibras a 12% (kgf/cm²)

354 (496)

Resistência a compressão perpendicular as fibras a 12% (kgf/cm²)

421 (M.C.=15%; 494)

Dureza Janka a 12% (perpendicular) (kgf)

388 (496)

Dureza Janka a 12% (paralela) (kgf)

256 (496)

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 496 - Efeito da retificação térmica nas propriedades físico-mecânicas e biológica das madeiras de Pinus taeda e Eucalyotus grandis.

TRABALHABILIDADE

Serrar ou Cortar

Fácil, mas requer técnicas apropriadas para minimizar os efeitos das tensões de crescimento (494)

Desdobro da tora em torno para lâminas

Apropriada, mas requer aquecimento prévio.

Aspectos do processamento em máquinas

Bom

Aplainamento

Bom

Aplicação para molduras

Bom

Furação

Bom

Fresagem_ranhura_canais

Bom a Excelente

Comportamento na aplicação de pregos

Bom, quando pré furado

Colagem

Bom

Acabamento

Bom

Aplicação de verniz

Bom

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 497 - Caracterização da madeira de Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden, de diferentes idades, visando a sua utilização na indústria moveleira.

USOS FINAIS RELATADOS

USOS FINAIS (RESUMO)

EXTERIOR, Postes de energia, Postes para cercas, Grades, CASAS, Vigas, Vigotas, Tábuas, Pisos, Parquets, Marcos de portas, Painéis, MÓVEIS GABINETES, Móveis finos, Móveis comuns, Gabinetes, CHAPAS, Lâminas de superfície das chapas, Lâminas de miolo das chapas, Lâminas de origem rotativa, MADEIRA CURVADA, Cadeiras, PALETES PARA EMBALAGENS, Caixotaria leve, Caixotaria pesada, Paletes, Caixa para alimentos, CAIXA GRANDE OU CONTAINER, ARTIGOS MUSICAIS VARIADOS, Molduras de quadros, Celulose Papel

EXTERIOR
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Postes de energia
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Postes para cercas
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Varão de cerca
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
CASAS
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
Vigas
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Vigotas
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Tábuas
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Pisos
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Parquets
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Marcos de portas
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Painéis
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
MÓVEIS GABINETES
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 497 - Caracterização da madeira de Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden, de diferentes idades, visando a sua utilização na indústria moveleira.
Móveis finos
  • 497 - Caracterização da madeira de Eucalyptus grandis Hill ex. Maiden, de diferentes idades, visando a sua utilização na indústria moveleira.
Móveis comuns
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
Gabinetes
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
CHAPAS
  • 499 - Manufatura de painéis compensados com Eucalyptus: caracterrização de diversas espécies.
Lâminas de superfície das chapas
  • 499 - Manufatura de painéis compensados com Eucalyptus: caracterrização de diversas espécies.
Lâminas de miolo das chapas
  • 499 - Manufatura de painéis compensados com Eucalyptus: caracterrização de diversas espécies.
Lâminas de origem rotativa
  • 499 - Manufatura de painéis compensados com Eucalyptus: caracterrização de diversas espécies.
Resistência a flexão
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Cadeiras
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
PALETES PARA EMBALAGENS
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Caixotaria leve
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Caixotaria pesada
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Paletes
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Caixa para alimentos
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
CAIXA GRANDE OU CONTAINER
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
  • 498 - MADETEC II (proceedings)
Molduras de quadros
  • 494 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/13.htm
Celulose Papel
  • 491 - Determinação de um modelo de taxa de carbonização transversal à grã para o Eucalyptus citriodora e E. grandis.

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