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Maçaranduba
Manilkara huberi (Ducke) A. Chev.
Sapotaceae
Aparaiú, marapajuba-da-várzea, maçaranduba, marapajuba, maçaranduba-de-leite e maçarandubinha (Amazônia, Brasil); maçaranduba e paraju (sul da Bahia até as regiões Sul e Sudeste, Brasil); aparaiú, balata-verdadeira, maçaranduba-de-leite, maçaranduba-verdadeira, maçarandubinha, maparajuba, marapajuba-da-várzea, paraju (Brasil); balata, bullet wood, maçaranduba, sapodilla, balata-rouge (Guyana), bolletrie (Suriname), bullet-wood (Guyana).
Manilkara jaimiqui (C. Wright ex Griseb.) Dubard; Mimusops huberi Ducke; Mimusops jaimiqui C. Wright ex Griseb.
Ramos jovens marrom-escuro, ápice usualmente coberto com uma película semelhante ao verniz, glabros, lenticelados, tornando-se pálidos, ásperos e escamosos com a idade. Estípulas ausentes. Folhas de 11 a 24 cm, oblongo-elípticas ou oblongas, menos frequentemente oblanceoladas, ápice obtuso, arredondado ou curtamente e amplamente cuspidado, base amplamente ou estreitamente atenuada; discolores, verdes na face adaxial e amarelas (prateadas em indivíduos jovens) na face abaxiaol; nervura principal levemente proeminente, mas rebaixada na superfície superior, secundárias 30-35 pares, conspícuas abaixo, intersecundárias longas, proeminentes, ordem mais alta da venação na maioras das vezes paralela às secundárias, frequentemente obscurecida pelo indumento. Pecíolo 3,5-6,5 cm de comprimento, não ou apenas levemente canelado no ápice, glabro. Flores 10-15 em um fascículo. Pedicelo 2-4 cv de comprimento, adpresso-pubéruo, às vezes flexionado no botão. Sépalas 5-5,5 mm de comprimento, lanceoladas, ápide agudo, adpresso-pubérulo externamente, frequentemente revestidas por uma película serícea, glabra internamente. Corola glabra, 4,5-5,5 mm de comprimento, tubo 1-1,5 mm de comprimento; lobos seis, dividios na base em três segmentos, segmento mediano estreitamente-navicular, Estames seis, glabros, filamentos ca de 2 mm de comprimento, antera 1-1,5 mm de comprimento, lanceolado-sagitada. Estaminódios seis, glabros, 1,5-2,5 mm de comprimento, estreitamente lanceolados a oblongos, ápice bilobado ou irregularmente dentado. Ovário delgado-ovoide, 6-locular, adpresso-pubérulo, estilete 3,5-4,5 mm de comprimento, depois da antese, glabro. Fruto 2,5-3 x 2,5-2,8 cm, amplamento ovoide ou globoso, ápice e base abtusa a arredondada, liso, glabro. Semente lateralmente comprimida.
Árvores, quase sempre grandes, se elevam no dossel superior da floresta primária, em regiões de terra firme da Amazônia e altitudes de até 700 m. Manilkara huberi é a espécie de maçaranduba com maior área de distribuição na Amazônia; ocorrendo também as espécies M. bidentata, M. cavalcantei, M. inundata e M. paraensis.
Floração é principalmente entre maio e julho, e a frutificação entre agosto e setembro.
Meses de floração
Meses de frutificação
Dispersão é do tipo barocórica ou zoocórica, pela avifauna, como macacos e pássaros.
Ocorre em matas de terra firme na bacia Amazônica; nos estados do Maranhão, Pará, Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima; e também no Suriname e na Guiana.
Uso exterior como postes. Construções pesadas, caibros, vigas e pisos. Também usada paralançadeiras e teares, armação de barcos, peças curvadas e cabo de facas.
Alimentação (látex e frutos), artesanato (casca), combustível, cosméticos, fins medicinais, sabões (látex).
Poros (vasos) difusos, visíveis sob lente, pequenos a muito pequenos, pouco numerosos, solitários e múltiplos predominantes, ocorrendo até 5 poros em cadeias radiais, secção oval, placas de perfuração simples, linhas vasculares pouco visíveis a olho nu, longas e retas, pontoações raio-vasculares com abertura ampla, oval, alongada. Fibras libriformes, não septadas e com parede espessa. Parênquima axial pouco contrastado, visível sob lente em linhas irregulares, com 1-2 fileiras de células de largura. Raios visíveis sob lente, bisseriados, heterogêneos, não estratificados, com depósitos abundantes. Camadas de crescimento demarcadas por zonas fibrosas escuras. Diâmetro dos vasos: de 70,0 a 160,0 µm (média de 110,8 µm); Elementos vasculares: de 450,0 a 850 µm (média de 656 µm); Número de vasos/mm2: de 5 a 15 (média de 10,28); Altura dos raios: de 0,18 a 0,78 mm e de 4 a 20 células (média de 0,44 mm e 11,16 células); Largura dos raios: de 1 a 3 células (média de 1,76 células), Número de raios/mm: de 4 a 10 (média de 7,06); comprimento das fibras: de 1.350 a 2.000 µm (média de 1666 µm).
Unrestricted
De indistinto a desagradável
Cerne vermelho-escuro. Alburno amarelo ou creme.
3
Grã direita.
Textura fina.
Moderado.
A presença de sílica, taninos e alcalóides no cerne conferem resistência a organismos xilófagos.
1
Sim
Dificuldade de impregnar, mesmo sob pressão.
0.87
1.07
9.3
5.1
14.3
Moderada tendência ao torcimento (médio) e tendência acentuada a rachaduras (de topo e de superfície).
A secagem em estufa é moderadamente lenta, e deve ser controlada cuidadosamente. É sugerido um programa com Ti (temperatura inicial) = 40°C, Tf (temperatura final) = 60°C, e PS (potencial de secagem) = 1,7 a 2,3 (500).
1.8
4804
Presença de alcalóides, taninos, óleos, gomas, compostos aromáticos. Látex comestível.
1797
174000
1109
173
171
88
1515
1382
Necessita de serra potente.
É referida como interessante para corte.
É referida como interessante para corte.
Médio
É difícil por causa da sua elevada densidade.
Acabamento superficial bom.
Aceita. Porém recomenda-se furação prévia.
Necessário realizar perfuração prévia.
Delicado
Acabamento superficial excelente.
Bom
Resistência ao corte manual: duro.
Várias espécies do gênero Manilkara são agrupadas e comercializadas com a denominação de Maçaranduba. As principais espécies são a Manilkara huberi (Ducke) A.Chev.; M. amazonica (Huber) Chevalier (sinônimo M. bidentata subsp. surinamensis (Miq.) Penning.); M. cavalcantei Pires & Rodr. ex Penning.; M. inundata (Ducke) Ducke.
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