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SUCUPIRA PRETA (Bowdichia nitida)

Nome comercial

Sucupira Preta

Nome científico (autor)

Bowdichia nitida Spruce ex Benth.

Família

Fabaceae

Nomes comuns

Sucupira ou Sapupira, Sucupira mata, Sucupira amarella, Sucupira Parda, Cutiauba, Macanaina, Sebipira, Sapupira da mata, Maarachyba, Black supupira, Black sucupira, Alcornoque, Marachyba (Brasil); Arenillo, Zapan Negro (Colombia); Tatabu (Guyana); Cceur Dehors, Baaka Kiabici (Guiana Francesa); Chontaquiro, Huasai-Caspi (Peru); Zwarte Kabbes (Suriname); Congrio, Alcornoque (Venezuela); Hudoke; Sucupira (Costa Rica)

DESCRIÇÃO DA ÁRVORE

Descrição botânica

Em sites favoráveis é uma árvore de tamanho médio a grande, até 45 metros de altura e diâmetro de 120 cm. Os fustes são cilíndricos.

Habitat natural

Própria de floresta densa e de terra firme, ou melhor floresta pluvial tropical latifoliada, que estende-se por vasta área da Depressão da Amazônia Setentrional, grande parte do Planalto do Amazonas-Orinoco ao Norte de Roraima e recobre praticamente toda a superfície da Amazônia Central, abrangendo grande parte dos estados do Pará, Amazonas, Rondônia, Amapá e Roraima. Tolerante à sombra e sua classificação de plantio é considerada como diversidade.

Meses de floração e frutificação

Floração no período chuvoso (maio), fruticação em junho.

Meses de floração

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.

Meses de frutificação

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.
Facilidade de regeneração

O padrão de reprodução é não anual. A espécie tem comportamento caducifólio.

Distribuição natural

Brasil: Amazônia e Mata Atlântica. Acre. Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rondônia. Outros países: Colombia, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname, Venezuela.

Usos locais da madeira

Na construção civil pesada externa como dormentes ferroviários, cruzetas, estacas e pontes, pesada interna em tesouras, vigas e caibros, componentes internos como painéis lambris e forros. Moveis decorativos, lâminas decorativas, decoração e adorno, peças torneadas, embarcações, cabos de ferramentas e cabos para cutelearia.

Usos não madeiravéis

Inteira uso ornamental. Sementes, casca, raiz e tubérculo uso medicinal com propriedades depurativas, energéticas, antiinflamatórias.

Para mais informações
MAPA DE DISTRIBUÇÃO NATURAL (PUNTO VERMELHO = PRODUTOR FLORESTAL CERTIFICADO)

IDENTIFICAÇÃO DA MADEIRA

Descrição anatômica da madeira (macro e micro)

Parênquima axial: visível a olho nu; predominantemente paratraqueal aliforme losangular, formando curtas confluências, ocorre também em finas linhas marginais e unilaterais. Raios: visíveis a olho nu, estratificação regular. Poros: visíveis a olho nu, porosidade difusa, arranjo com padrão indefinido, agrupados em múltiplos de 2 a mais; apresenta alguns poros obstruídos por substância de cor escura e, em menor quantidade, por substância esbranquiçada. Camadas de crescimento: individualizadas por parênquima marginal. Vasos: porosidade difusa; arranjo com padrão indefinido; solitários na maioria, ocorrem também múltiplos de 2 a mais; forma da secção arredondada; placa de perfuração simples; pontoações intervasculares alternas; pontoações radiovasculares semelhantes às intervasculares; largura variando entre 110 e 370 μm (média de 247,33 μm); comprimento variando entre 280 e 510 μm (média de 386 μm); frequência por mm2 variando de 2 a 8 (média de 3,83). Fibras: libriformes; comprimento variando de 1.020 a 2.360 μm (média de 1713,67 μm); largura do lume variando de 0,84 a 4,76 μm (média de 1,64 μm); espessura da parede variando de 3,92 a 11,86 μm (média de 7,56 μm). Parênquima axial: paratraqueal aliforme de aleta grossa formando curtas confluências, ocorre também marginal e unilateralmente. Raios: corpo das células procumbentes com uma fila de células marginais quadradas; todos os raios estratificados; altura em micrômetros variando de 220 a 580 μm (média de 323,33 μm); altura em número de células variando de 8 a 21 (média de 13,60); largura em micrômetros variando de 20 a 80 μm (média de 46,33 μm); largura em número de células variando de 1 a 4 (média de 3,20); frequência por mm variando de 6 a 10 (média de 7,77).

  • Foto de madeira macroscópica (tangencial)
  • Foto da secção transversal microscopica
  • Foto de madeira microscópica (radial)
  • Foto de madeira microscópica (tangencial)
Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 480 - Anatomia do Lenho de Cinco Espécies Comercializadas como ‘sucupira’.

DISPONIBILIDADE

Situação CITES sobre a proteção

Unrestricted

DESCRIÇÃO GERAL DA MADEIRA

Odor ou Cheiro

Imperceptíveis

Cor

O alburno é estreito e claramente diferente. O cerne da madeira é descrito como pardo escuro a pardo avermelhado. Tem faixas estreitas de castanho claro, dando aparência fibrosa de madeira.

Indice de cor

4

Grã

Grã irregular e revessa

Veios ou desenhos na superfície

Aspecto fibroso

Brilho

Ausente

DURABILIDADE NATURAL

Em ensaios de laboratório, demonstrou ser resistente ao ataque de organismos xilófagos (fungos e cupins). É considerada resistentes aos cupins e susceptível ao ataque de perfuradores marinhos. O alburno não é resistente ao ataque de brocas-de-madeira do gênero Lyctus. Em ensaio de campo, a madeira ao contato com o solo, apresentou vida superior a 15 anos.

Indice de durabilidade natural

3

Óleos ou resinas

Sim

Tratamento preservativo

Em ensaios de laboratório, quando submetida a impregnação sob pressão, a madeira demonstrou ser pouco permeável as soluções preservantes. O alburmo é fácil de ser preservado e o cerne é impermeável ao creosoto e CCA-A, mesmo em tratamento sobre pressão.

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina

PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRA

Densidade básica (Peso seco/Volume saturado) (g/cm³)

0.78 (453)

Densidade seca ao ar 12% (g/cm³)

0.94 (453)

Contração Tangencial Total (Saturado até peso seco) (%)

8.4 (453)

Contração Radial Total (Saturado até peso seco) (%)

5.6 (453)

Contração Volumétrica Total (Saturado até peso seco) (%)

15.0 (453)

Defeitos causados pela secagem

Apresenta tendência a empenamentos suaves, que podem ser evitados com o empilhamento adequado; e reduzida incidência de rachaduras (de topo e de superfície).

Programa de secagem recomendável

Considerada como de secagem moderada, tanto ao ar como em secadores convencionais. É sugerido um programa com Ti (temperatura inicial) = 40°C, Tf (temperatura final) = 65°C, e PS (potencial de secagem) = 2,1 (500). Também US-T2-B5; BR-A

Estabilidade dimensional (Contração Tangencial Total %/Contração Radial Total %)

1.5

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
  • 535 - Tropix 7. Caractéristiques technologiques de 245 essences tropicales et tempérées

PROPRIEDADES QUÍMICAS DA MADEIRA

Poder calorífico (Kcal/kg)

4824

Extrativos_resinas_látex

Extrativos: diterpeno sucutiniranes A (1) e B (2). Há presença de resina

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
  • 481 - CARACTERIZAÇÃO ENERGÉTICA DE BIOMASSAS AMAZÔNICAS
  • 482 - Sucutiniranes A and B, new cassane-type diterpenes from Bowdichia nitida. (http://English)

PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA

Resistência a flexão a 12% (Módulo de ruptura) (kgf/cm²)

1 857 (406)

Flexão Estática a 12% (Módulo de elasticidade) (kgf/cm²)

183 000 (406)

Resistência a compressão paralela as fibras a 12% (kgf/cm²)

941 (406)

Resistência a compressão perpendicular as fibras a 12% (kgf/cm²)

162 (406)

Cisalhamento radial a 12% (kgf/cm²)

194 (406)

Dureza Janka a 12% (perpendicular) (kgf)

1550 (406)

Dureza Janka a 12% (paralela) (kgf)

1514 (406)

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
  • 505 - Sapucaia. Disponível em: http://www.ipt.br/informacoes_madeiras3.php?madeira=73
  • 406 - Database of Tropical Industrial Lesser-Used Wood Species. ITTO Project PD 58-97 ("Nagoya Database")

TRABALHABILIDADE

Serrar ou Cortar

Necessita de uma serra potente. Dentes de serra recomendado: Pontas stellite

Desdobro da tora em torno para lâminas

não recomendado

Desgaste de ferramentas

bastante elevado

Aplainamento

Difícil de aplainar devido a grã reversa.

Torneamento

147

Comportamento na aplicação de pregos

Elevada capacidade para retenção de parafusos. É recomendável a perfuração prévia na aplicação de pregos.

Colagem

Delicado

Acabamento

Bons após um tratamento de tapa-poros.

Bibliografia especializada (Deste ítem)
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
  • 535 - Tropix 7. Caractéristiques technologiques de 245 essences tropicales et tempérées

USOS FINAIS RELATADOS

USOS FINAIS (RESUMO)

EXTERIOR, Pontes, Postes de energia, Postes para cercas, Cruzetas, Dormentes, CASAS, Vigas, Vigotas, Tábuas, Pisos, Parquets, Marcos de portas, Degraus de escada, Painéis, MÓVEIS GABINETES, Móveis finos, CHAPAS, Lâminas decorativas, PEÇAS TORNEADAS, Artigos torneados, Cabo de faca, FERRAMENTAS, Cabos de ferramentas, Cabos de instrumentos agrícolas, PALETES PARA EMBALAGENS, Caixotaria pesada, CAIXA GRANDE OU CONTAINER, Carroceria de caminhão, CONSTRUÇÃO NAVAL

EXTERIOR
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Pontes
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Postes de energia
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Postes para cercas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Cruzetas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Dormentes
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
CASAS
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Vigas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Vigotas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Tábuas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Pisos
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Parquets
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Marcos de portas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Degraus de escada
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Painéis
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Móveis finos
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Lâminas decorativas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Torneamento
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Artigos torneados
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Cabo de faca
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Mangos herramientas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Cabos de instrumentos agrícolas
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
PALETES PARA EMBALAGENS
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Caixotaria pesada
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
CAIXA GRANDE OU CONTAINER
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Carroceria de caminhão
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
CONSTRUÇÃO NAVAL
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras

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