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CUPIúBA, KABUKALLI (Goupia glabra)

Trade Name

Cupiúba, Kabukalli

Scientific Name

Goupia glabra Aubl.

Family

Goupiaceae

Common Names

cachaceiro, copiúba, copiúva, cupiúba-rosa, peniqueiro, peroba-do-norte, peroba-fedida, vinagreiro, kopi, cupiúba (Brasil); cabacalli, copie, couepi, goupi, goupil, kabikalli (Suriname); aboekallii, kabukalli, koepi, koepie, Goupi (Guiana; Guiana Francesa); kopi, pilon, tento, stinkwood, paraguero, kopiye, koepie, kabiuk, goupil, goupie, goupi glabra, cupiuba, Congrio Blanco (Venezuela); Saíno, Pilón, Zahino, Sapino, Chaquiro (Colombia); capricornia (Peru); Piaunde; Kabukaii; Kaboekalli; Kabukalli (United Kingdom)

Scientific Name Synonyms

Goupia paraensis Huber; Goupia tomentosa Aubl.

Description Of The Tree

Botanical Description

Altura de 10-35 m, dotada de copa piramidal quando cresce fora da mata. Tronco ereto e cilíndrico, de 50-80 cm de diâmetro, com casca grossa, rugosa, partida longitudinalmente e desprendendo-se em lâminas largas. Folhas simples, alternas, coriáceas, glabras em ambas as faces, de 5-12 cm de comprimento por 1,5-3,0 cm de largura, sobre pecíolo de 5-10 mm, com 2-3 nervuras secundárias oblíquas de cada lado da nervura principal. Inflorescências em umbelas axilares pedunculadas. Fruto baga globosa de cor vermelha e depois escura quase preta, com 3-5 sementes muito pequenas

Natural Habitat

É uma planta semidecídua, ciófita até heliófita, seletiva xerófita, característica de mata fluvial Amazônica de terra firme. Ocorre preferencialmente no interior da mata primária de terra firme localizada em aclives suaves de solos argilosos ou arenosos bem drenados. É uma árvore que se estabelece nas clareiras das florestas e, quando amadurecida, ocupa posição de dossel superior nas florestas primárias. Aparece, também, em capoeiras velhas. É uma espécie que não apresenta capacidade de regenerar em condições de dossel fechado e germina somente em condições de grandes clareiras com alta luminosidade e temperatura.

Flowering And Fruiting Months

Floresce principalmente nos meses de outubro e novembro, contudo há relatos de floração em julho e agosto. A frutificação ocorre em dezembro e janeiro, podendo ocorrer também nos meses de setembro e outubro, e ainda em maio e junho.

Flowering

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.

Fruiting

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.
Regeneration Ease

Produz uma grande quantidade de sementes viáveis ao longo do ano, que são disseminadas pela avifauna.

Natural Distribution

Ocorre em toda Amazônia, Colombia, Guianas e Venezuela. No Brasil sua ocorrência está nos estados do Amazonas, Pará e Amapá.

Timber Local Uses

In heavy external construction as bridges, pickets, crossties, crossheads, stakeposts, poles and in ditches lateral restraint. In heavy housing structures as beams and rafters. Can be also used as tool handles, truck bodies, truckflooring, shipbuilding and heavy packages.

Non Timber Uses

Human food, cosmetics and also has medicinal and ornamental applications.

  • Photos Of Leaves Flowers Fruit
View More Information
Natural Distribution Map (Red dot = Certified forest producer)

Wood Identification

Anatomic Description Of Wood

Parênquima axial escasso, nem sempre visível sob lente, apotraqueal difuso, com tendência a formar linhas finas tangenciais, curtas, de raio a raio, e o parênquima paratraqueal muito escasso. Poros/Vasos pouco visíveis a olho nu, exclusivamente solitários, em distribuição difusa; poucos, 5 a 1 mm2, pequenos, 150 a 200 µm de diâmetro tangencial, óleo resina presente, placa de perfuração escalariforme, constituída de barras espessas. Raios no topo, finos, numerosos, visíveis só sob lente, na face tangencial, irregularmente dispostos, poucos visíveis mesmo sob lente; pouco contrastados na face radial, heterocelulares, numerosos a muito numerosos, 8 a 16 por mm2, unisseriados, predominantes e múltiplos de 2 a 3, extremamente baixos a muito baixos, 30 a 950 µm de altura, pontuações radiovasculares em pares semi-areolados, alternas, de contorno poligonal, arredondado ou oval, cristais presentes. Fibras de paredes espessas, lume reduzido, pontuações areoladas. Camadas de crescimento indistintas.

  • Wood Macro Photo Transversal Plane
  • Wood Macro Photo Tangential Plane
  • Wood Micro Photo Of Transversal Section
  • Wood Micro Photo Radial Plane
  • Wood Micro Photo Tangential Plane
Specialized Bibliography For This Topic
  • 454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras

Availability

Cites Status

Unrestricted

General Wood Description

Odor

Cheiro desagradável quando fresca. Cheiro ativo

Color

Cerne castanho ou castanho avermelhado, uniforme. Alburno não muito diferenciado, róseo-claro.

COLOR INDEX (1=Black, 7=Light yellow,white)

5

Grain

Grã irregular a reversa

Texture

textura médio a grossa.

Luster

Superfície sem brilho

Natural Durability

Em ensaios de laboratório demonstrou ser altamente resistente ao ataque de organismos xilófagos.

Natural durability index (1= Very high durability, 7=Vey low durability)

3

Internal Growth Stresses

Tensões de crescimento significativas

Oils Or Resins

Apresenta óleo-resina

Resistance To Impregnation

Em ensaios de laboratório, quando submetida à impregnação sob pressão, demonstrou ser moderadamente permeável às soluções preservantes.

Specialized Bibliography For These Topics
  • 454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras
  • 479 - PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO-MADEIREIRO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA (ITTO – PD 31/99 Ver. 3 (I)”.

Wood Physical Properties

Basic Density or Specific Gravity (O.D. weight/vol. green) (g/cm³)

0.71 (453)

Air-dry Density (Weight and volume at 12%MC) (g/cm³)

0.87 (453)

Normal Shrinkage Tangential (Saturated to 12%MC) (%)

4.4 (519)

Total shrinkage Tangential (Saturated to 0%MC) (%)

8.5 (519)

Normal shrinkage Radial (Saturated to 12%MC) (%)

2.6 (519)

Total shrinkage Radial (Saturated to 0%MC) (%)

5 (519)

Volumetric Normal shrinkage (Saturated to 12%MC) (%)

6.9 (519)

Volumetric Total shrinkage (Saturated to 0%MC) (%)

13.5 (519)

Drying Defects

A madeira de Cupiúba tende a apresentar empenamentos e rachaduras (topo e superfície) acentuadas.

Recommended Dry Kiln Schedule

A secagem convencional é moderada; requerendo cuidado na condução do processo. É sugerido um programa com Ti (temperatura inicial) = 45°C, Tf (temperatura final) = 65°C, e PS (potencial de secagem) = 2,3 (500). BR-B; US-T7-B3; JUNAC-B

Dimensional stability ratio (Total Tangential Shrinkage %/Total Radial Shrinkage %)

1.8

Specialized Bibliography For This Topic
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
  • 466 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/11.htm
  • 505 - Sapucaia. Disponível em: http://www.ipt.br/informacoes_madeiras3.php?madeira=73
  • 519 - Maderas comerciales en el Valle de Aburrá.

Wood Chemical Properties

Heating Value

4654

Pulping Properties

Teor de celulose de 52,9%, e teor de lignina de 28,2%. A madeira deslignificada até numero de permanganato de 17,7 produziu 39,8% de pasta depurada e 3,6% de rejeitos. Os ensaios mecânicos do papel produzido no laboratório a partir de celulose refinada até 45° SR indicaram valores de 5 463 m para o comprimento de auto-ruptura e fator de rasgo de 166,1. Isso representa que esta madeira apresenta baixa qualidade na produção de celulose.

Biofuels Production

Substâncias tanantes, determinadas em extrato aquoso de casca e madeira, não apresentam interesse econômico, pelas quantidades obtidas.

Extractives Resins Latex

Apresenta óleo-resina.

Specialized Bibliography For This Topic
  • 454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras
  • 475 - PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO-MADEIREIRO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA (ITTO – PD 31/99 Ver. 3 (I)”. Banco de dados " non wood".

Wood Mechanical Properties

Bending Strength (MOR),12%MC (kgf/cm²)

1 226 (519)

Stiffness (MOE) 12%MC (kgf/cm²)

151 000 (519)

Compression parallel to fiber 12%MC (kgf/cm²)

664 (519)

Compression perpendicular to fiber 12%MC (kgf/cm²)

119 (519)

Shear strength radial 12%MC (kgf/cm²)

103 (519)

Cleavage strength 12%MC (kgf/m)

70

Janka hardness (side) 12%MC (kgf)

806 (519)

Janka hardness (end grain) 12%MC (kgf)

987 (519)

Nail extraction (side) 12%MC (kgf)

166 (519)

Specialized Bibliography For This Topic
  • 466 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/11.htm
  • 505 - Sapucaia. Disponível em: http://www.ipt.br/informacoes_madeiras3.php?madeira=73
  • 519 - Maderas comerciales en el Valle de Aburrá.

Workability

Sawing

Fácil

Rotary Veneer Cutting

A madeira é relatado para peel e cortar bem.

Sliced Veneer

A madeira é relatado para peel e cortar bem.

Blunting Effect

A madeira exerce efeito moderado embotamento em ferramentas de corte.

Machining

Fácil de trabalhar com ferramentas manuais ou com máquinas.

Planing

Acabamento superficial bom.

Boring

Acabamento superficial excelente

Nailing

O uso de pregos sem furação pode provocar rachaduras

Gluing

Fácil

Sanding

Acabamento superficial bom

Finishing

Recebe com acabamento

Staining

Boa aceitação

Polishing

Boa aceitação

Response To Hand Tools

Facilidade para trabalho com ferramentas manuais

Specialized Bibliography For This Topic
  • 454 - Fichas de Características das Madeiras Brasileiras
  • 466 - http://www.ipt.br/informacoes_madeiras/11.htm

REFERENCED USES

End Uses Summary

EXTERIOR, Bridges, Poles, Paling, Fence pickets, Crossarms, Crossties, GENERAL HOUSING, Beams, Joists, Flooring, Frames, FURNITURE AND CABINETS, Common furniture, TOOLS, Tool handles, Agricultural tools, PACKING, light packing, Heavy PACKING, CONTAINERS, Truck bodies, Truck flooring, OTHERS AND MUSICAL INSTRUMENTS, Door cores.

Exterior General
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Bridges
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Poles
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Paling Fence Pickets
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Crossheads Crossarms
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Crossties
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Beams
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Joists
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Flooring
  • 311 - Catálogo das Madeiras da Amazônia. Primeiro Volume
Frames
  • 451 - Madeiras Brasileiras - Vol. I
Furniture Cabinets
  • 311 - Catálogo das Madeiras da Amazônia. Primeiro Volume
Furniture, Common
  • 311 - Catálogo das Madeiras da Amazônia. Primeiro Volume
Tools
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Tool Handles
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Agricultural Tools
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Light Packing
  • 311 - Catálogo das Madeiras da Amazônia. Primeiro Volume
Heavy Packing
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Containers
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Truck Body
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Truck Flooring
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Door Cores
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras

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