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ANGELIM VERMELHO (Dinizia excelsa)

Trade Name

Angelim vermelho

Scientific Name

Dinizia excelsa Ducke

Family

Fabaceae

Common Names

Angelim vermelho, Angelim falso, Angelim Pedra* (Santarem), Angelim ferro, Faveira grande, Gurupa Parakwa, Kuraru, Faveira preta, Faveira grande, Faveira-Dura, Faveira-Branca, Angelim-Saia, Angelim-Mole, Angelim-Fava, Angelim (Brasil); Parakwa, Kuraru (Guiana). *Angelim pedra também designa outras espécies de Angelim.

Description Of The Tree

Botanical Description

Árvores de grande porte, emergente, podendo atingir até 60 m de altura e mais de 2 m de diâmetro. Tronco reto e cilíndrico, com base acanalada e sapopemas altas. Ramifica no alto, compondo uma copa frondosa e bem distribuída, com galharia pesada, destacando-se na floresta natural. O tronco tem casca muito característica, marrom-avermelhada, com aspecto escamoso, pelo desprendimento da casca (ritidoma) em placas grandes, lenhosas e irregulares. Ao corte há exsudação de seiva pegajosa, inodora e incolor translucida, tornando-se vermelha pela oxidação. As folhas são espiraladas, compostas, bipinada, com até 20 pinas, subpostas e alternadas. O comprimento varia de 13 a 45 cm. O pecíolo é relativamente longo, variando de 2,5 a 5,0 cm, sendo de coloração morrom-acizentada. A lâmina foliar é discolor; face adaxila verde-escura, lustrosa e glabra; face abaixila verde-clara, com pêlos esbranquiçados, curtos, deitados e esparsos, distribuídos pela lâmina e mais abundantes na veia central. Base fortemente assimétrica e ápice arredondado e retuso, margem inteira, revoluta e ciliada. Ausência de glândula. Inflorescência espiga terminal. Coloração verde-esbranquiçada. As espigas podem ser solitárias ou em cimos. Apresentam flores minúsculas e muito numerosas. As brácteas são amarelas, pubescentes e caducas.

Natural Habitat

Endêmica na região Amazônica, mas ocorrendo em outros estados brasileiros. É uma espécie chave na floresta, contribuindo no aumento da biomassa, considerada a espécie dominante, pois faz parte de um grupo de 20 espécies que representam cerca de 25% da dominância total da floresta amazônica.

Flowering And Fruiting Months

A frutificação ocorre de janeiro a dezembro. Já a floração ocorre entre os meses de junho até novembro.

Flowering

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.

Fruiting

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.
Regeneration Ease

Regeneração considerada boa. Os agentes dispersores de sementes são as abelhas e outros insetos pequenos, atraídos pela fragrância e néctar de suas flores.

Natural Distribution

Área central da Amazônia (Acre, Rondônia, Amazonas, Pará e Roraima) e Guiana.

Plantations Available?

Há a existência de plantações em Manaus: duas na Reserva Florestal Adlopho Ducke e outra ao norte de Manaus, na reserva Colosso.

Timber Local Uses

In heavy external construction as bridges, pickets, crossties, crossheads, stakeposts and poles. In heavy housing structures as beams, rafters and structural frames. Shipbuilding and port building. Tool handles, truck bodies and truck flooring.

Wood Identification

Anatomic Description Of Wood

Parênquima axial: visível a olho nu, paratraqueal aliforme de extensão losangular, ocasionalmente confluente. Raios: visíveis apenas sob lente no topo e na face tangencial; poucos. Vasos: visíveis a olho nu, pequenos a médios, poucos, porosidade difusa, solitários, múltiplos e as vezes em cadeias radiais; obstruídos por óleo-resina ou substância esbranquiçada. Camadas de crescimento: distintas, ligeiramente individualizadas por zonas fibrosas tangenciais mais escuras e por linha de parênquima marginal.

  • Wood Macro Photo Radial Plane
  • Wood Micro Photo Of Transversal Section
  • Wood Micro Photo Radial Plane
  • Wood Micro Photo Tangential Plane
Specialized Bibliography For This Topic
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil

Availability

Cites Status

Unrestricted

General Wood Description

Odor

Desagradável

Color

Cerne e alburno distintos pela cor: cerne castanho-avermelhado.

COLOR INDEX (1=Black, 7=Light yellow,white)

4

Grain

Direta e irregular

Texture

Média

Luster

Moderado

Natural Durability

O cerne apresenta alta resistência ao ataque de organismos xilófagos. Em ensaios de campo com estacas, esta madeira foi considerada de alta durabilidade com vida média maior que oito anos.

Natural durability index (1= Very high durability, 7=Vey low durability)

2

Oils Or Resins

Sim

Resistance To Impregnation

Impermeável as soluções preservativas, o cerne não é tratável mesmo em processo sob pressão.

Specialized Bibliography For These Topics
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
  • 459 - 2009 (http://Portuguese)

Wood Physical Properties

Basic Density or Specific Gravity (O.D. weight/vol. green) (g/cm³)

0.83 (453)

Air-dry Density (Weight and volume at 12%MC) (g/cm³)

1.09 (453)

Total shrinkage Tangential (Saturated to 0%MC) (%)

9.1 (502)

Total shrinkage Radial (Saturated to 0%MC) (%)

5.7 (502)

Volumetric Total shrinkage (Saturated to 0%MC) (%)

14.8 (502)

Drying Defects

A secagem convencional deve ser conduzida com cuidado, pois a madeira tende a apresentar empenamentos acentuados e rachaduras (de topo e de superfície) pequenas. A secagem drástica pode provocar a incidência de rachaduras internas e colapso.

Recommended Dry Kiln Schedule

É sugerido um programa com Ti (temperatura inicial) = 40°C, Tf (temperatura final) = 60°C, e PS (potencial de secagem) = 2,1 (500).

Dimensional stability ratio (Total Tangential Shrinkage %/Total Radial Shrinkage %)

1.6 (502)

Specialized Bibliography For This Topic
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
  • 459 - 2009 (http://Portuguese)
  • 502 - Physycal and mechanical properties of the Amazon wood species.

Wood Chemical Properties

Wood Mechanical Properties

Bending Strength (MOR),12%MC (kgf/cm²)

1 464 (502)

Stiffness (MOE) 12%MC (kgf/cm²)

146 230 (502)

Compression parallel to fiber 12%MC (kgf/cm²)

796 (502)

Compression perpendicular to fiber 12%MC (kgf/cm²)

191 (502)

Shear strength radial 12%MC (kgf/cm²)

157 (502)

Cleavage strength 12%MC (kgf/m)

162 (502)

Janka hardness (side) 12%MC (kgf)

1 468 (502)

Janka hardness (end grain) 12%MC (kgf)

1 593 (502)

Nail extraction (side) 12%MC (kgf)

221 (502)

Nail extraction (end) 12%MC (kgf)

132 (502)

Specialized Bibliography For This Topic
  • 502 - Physycal and mechanical properties of the Amazon wood species.

Workability

Sawing

Necessita de uma serra potente.

Blunting Effect

A madeira é reportado para exercer um efeito moderado embotamento em cortadores. Reforços de metal duro são recomendados (stellite) para as ferramentas de corte.

Machining

É difícil por causa da sua elevada densidade.

Planing

Regular, superfície arrancada

Boring

Regular, superfície felpuda

Nailing

Bom, quando pré furado

Finishing

Bom

Response To Hand Tools

É difícil por causa da sua elevada densidade.

Specialized Bibliography For This Topic

REFERENCED USES

End Uses Summary

EXTERIOR, Bridges, Poles, Paling, Fence pickets, Stakesposts, Crossarms, Crossties, GENERAL HOUSING, Beams, Joists, Boards, Flooring, Frames, Steps, Paneling, TOOLS, Agricultural tools, PACKING, Heavy packing, Pallets, CONTAINERS, Truck bodies, Truck flooring, NAVAL CONSTRUCTION, Boats, Boathulls, Boatdeck, Port pillars

Bridges
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Poles
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Paling Fence Pickets
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Stake Posts
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Crossheads Crossarms
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Crossties
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Beams
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Joists
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Boards
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Flooring
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Frames
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Steps
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Paneling
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Tools
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Agricultural Tools
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Packing
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Heavy Packing
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Pallets
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Containers
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Truck Body
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Truck Flooring
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Shipbuilding
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Boats
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Boat Hulls
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Boat Decking
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Port Pillar
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras

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