Select Language:  

JATOBá, BRAZILIAN CHERRY (Hymenaea courbaril)

Trade Name

Jatobá, Brazilian cherry

Scientific Name

Hymenaea courbaril L.

Family

Fabaceae

Common Names

Árvore copal, castanheiro de bagre, jatí e óleo de jataí (Estado de São Paulo, Brasil); burandá, courbaril, farinheira, imbuíva, jataí, Quebra facão (Bahia, Brasil); Jataí açu, jataí vermelho, jataí ibá, jataí peba, jataí roxo, jataí vermelho, jataíba, jataicica, jatoba amarelo e jatobá anta (Minas Gerais e São Paulo, Brasil); Jatobá da caatinga, jatobá do sertão, jatobazinho (Minas Gerais, Brasil); Jatobá mata (Minas Gerais, Goiás e Piauí, Brasil); Jatobá de porco e jatobá de vaqueiro (Piauí, Brasil); Jatobá mirim (Espírito Santo e Mato Grosso, Brasil); Jatobá miudo (Ceará, Brasil); jatobá santo no Espírito Santo, jitaí (Bahia e Minas Gerais, Brasil); jutaí, jutaí açu (Espírito Santo, Brasil); jutaí de envira, jutaí mirim, jutaí pororoca e jutaúba (Brasil); jatay'va (Argentina, Paraguay); paquió, Sirari, Copal (Bolivia); Azucar Huayo, Courbaril (Peru); Copal, Algarrobo (Ecuador); Algarrobo, Jutahy (Colombia); Locust (Guyana); Guapinol (Mexico); Corobore, Algarrobo (Venezuela).

Scientific Name Synonyms

Hymenaea animifera Stokes; Hymenaea candolleana Kunth; Hymenaea confertifolia Hayne; Hymenaea courbaril var. obtusifolia Ducke; Hymenaea courbaril var. stilbocarpa (Hayne) Y.T. Lee & Langenh.; Hymenaea courbaril var. subsessilis Ducke; Hymenaea courbaril var. villosa Y.T. Lee & Andrade-Lima; Hymenaea multiflora Kleinhoonte; Hymenaea resinifera Salisb.; Hymenaea retusa Willd. ex Hayne; Hymenaea splendida Vogel; Hymenaea stilbocarpa Hayne; Inga megacarpa M.E. Jones

Description Of The Tree

Botanical Description

Árvore semicaducifólia, com 8 a 15 m de altura e 40 a 80 cm de DAP, podendo atingir até 20 m de altura e 200 cm de DAP, sem sapopemas. Tronco: reto, cilíndrico. Ramificação: racemosa e irregular. Copa grande e arredondada, com folhagem densa. Casca: com espessura de até 10 mm A casca externa é cinza-clara, quase lisa a áspera, com pequenos sulcos superficiais. A casca interna é rosa e exsuda resina cor de vinho. Folhas: alternas, compostas, coriáceas, com dois folíolos brilhantes, de bases desiguais, com 6 a 14 cm de comprimento por 3 a 5 cm de largura. Flores: brancas a bege, reunidas em inflorescências racemosas terminais, tendo em média 14 flores. Frutos: vagem lenhosa, indeiscente, meio cilíndrica, dura, pouco comprimida, de coloração marrom brilhante, internamente revestida por polpa carnosa, farinácea, com odor adocicado característico e comestível.

Natural Habitat

Característico do interior da floresta primária, ocorrendo do México ao sul do Brasil. Na floresta os indivíduos se encontram distanciados uns dos outros. É uma árvore longeva, sendo uma espécie secundária tardia ou de clímax exigente de luz. Esta espécie é característica da Floresta Estacional Semidecidual, na formação de Submontana, onde ocupa o estado dominante. Contudo pode ser encontrada também na Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica), na Floresta Estacional Decidual no Vale do Rio Paraná, em Goiás, e na Floresta Estacional Decidual Submontana, no baixo Paraíba (Minas Gerais). Na bacia Amazônica ocorre principalmente em floresta primária de terra firme e várzea alta.

Flowering And Fruiting Months

Floração: de setembro a novembro, em Minas Gerais; de setembro a dezembro, no Ceará e em Pernambuco e, de outubro a fevereiro, no Estado de São Paulo. Frutificação: os frutos amadurecem de junho a dezembro, no Estado de São Paulo; de julho a agosto no Distrito Federal; de dezembro a abril, em Minas Gerais e, de novembro a dezembro no Paraná.

Flowering

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.

Fruiting

  • Jan.
  • Feb.
  • Mar.
  • Apr.
  • May.
  • Jun.
  • Jul.
  • Aug.
  • Sep.
  • Oct.
  • Nov.
  • Dec.
Regeneration Ease

A polinização geralmente é feita por morcegos. Os frutos são apreciados por aves e mamíferos grandes, destacando-se a anta, a paca, a cutia e o macaco; que ao quebrarem os frutos liberam as sementes.

Natural Distribution

Ocorre do México ao sul do Brasil, e também na Argentina, Bolivia e Paraguay.

Timber Local Uses

In exterior uses as crossties and crossheads. In heavy housing structures as beams, rafters and structural frames; in general housing as frames, trims, slats, doors, shutters, ceilings, baseboards, shoe boards, and wainscoting. Also used in flooring, parquet and stair treads. Manufacture of high quality furniture. Can be also used for sport articles, toys, tool handles, agricultural handles and turned parts.

Non Timber Uses

Human food, medicinal and landscaping uses. The bark contains a gum, named copal, used in the manufacture of special types of varnishes and sealers.

  • Tree Photo
  • Bark Photo

Wood Identification

Anatomic Description Of Wood

Parênquima axial bem distinto a olho nu, aliforme losangular, em faixas marginais típicas, que é distinto sob lente. Poros bem visíveis a olho nu, poucos, médios, difusos, solitários (69%), múltiplos de 2 (22%), raros múltiplos de 3 a 6, vazios e alguns obstruídos por tilos. Linhas vasculares visíveis a olho nu, altas, retas, Placas de perfuração simples, pontoações intervasculares opostas, ocorrendo também alternas, poligonais, inclusas e guarnecidas; pontoações raio-vasculares semelhantes às intervasculares. Raios no topo um tanto numerosos, apresentando uma certa uniformidade na largura e espaçamento, distintos apenas sob lente, homogêneos, predominantemente tetrasseriados e não estratificados, finos, poucos e regularmente espaçados; na face tangencial são curtos, irregularmente distribuídos; na face radial são contrastados. Camadas de crescimento bem demarcadas pelo parênquima marginal.

  • Wood Macro Photo Transversal Plane
  • Wood Macro Photo Radial Plane
  • Wood Macro Photo Tangential Plane
  • Wood Micro Photo Of Transversal Section
Specialized Bibliography For This Topic
  • 507 - Anatomia comparada do lenho de 64 espécies arbóreas de ocorrência natural na floresta tropical Amazônica no estado do Pará.

Availability

Cites Status

Unrestricted

Certified Forest Producers

bozovich

General Wood Description

Odor

Imperceptível

Color

Alburno espesso, branco ligeiramente amarelado. Cene variável quanto à cor, do castanho-claro-rosado ao castanho-avermelhado, com tonalidades mais ou menos intensas

COLOR INDEX (1=Black, 7=Light yellow,white)

4

Grain

Regular a irregular, normalmente reversa

Texture

textura médio a grossa.

Luster

Moderado

Natural Durability

Madeira de resistência média a alta ao ataque de organismo xilófagos. Estacas de cerne dessa espécie mostraram alta resistência a fungos e cupins. Contudo, a vida média da madeira, em contato com o solo, é inferior a 9 anos.

Natural durability index (1= Very high durability, 7=Vey low durability)

3

Oils Or Resins

Tronco, raízes e ramos segregam resina avermelhada, conhecida como jutaicica

Resistance To Impregnation

Pouco permeável à soluções preservantes, quando submetidas a impregnação sob pressão

Specialized Bibliography For These Topics
  • 467 - Espécies arbóreas brasileiras. Vol. 1 e 2.

Wood Physical Properties

Basic Density or Specific Gravity (O.D. weight/vol. green) (g/cm³)

0.76

Air-dry Density (Weight and volume at 12%MC) (g/cm³)

0.96

Normal Shrinkage Tangential (Saturated to 12%MC) (%)

4.4

Total shrinkage Tangential (Saturated to 0%MC) (%)

7.7

Normal shrinkage Radial (Saturated to 12%MC) (%)

1.9

Total shrinkage Radial (Saturated to 0%MC) (%)

3.4

Drying Defects

Seca ao ar, com poucas deformações. Observa-se rachaduras e empenamentos quando a secagem é demasiado rápida (451).

Recommended Dry Kiln Schedule

A secagem artificial é moderada, porém praticamente isenta de defeitos. É sugerido um programa com Ti (temperatura inicial) = 40 a 45°C, Tf (temperatura final) = 60 a 70°C, e PS (potencial de secagem) = 1,8 a 2,5 (500). BR-B; UK-C; US-T3-C2; JUNAC-A

Dimensional stability ratio (Total Tangential Shrinkage %/Total Radial Shrinkage %)

2.3

Specialized Bibliography For This Topic
  • 467 - Espécies arbóreas brasileiras. Vol. 1 e 2.
  • 501 - Database of Brazilian woods (sistemas.florestal.gov.br/madeirasdobrasil/default.htm))

Wood Chemical Properties

Heating Value

4103

Pulping Properties

Espécie inadequada para produção de papel. Teor de homocelulose de 61.2%, lignina de 29.7% e cinzas de 0.3%.

Biofuels Production

Espécie tradicionalmente utilizada para extração de tanino.

Extractives Resins Latex

Presença de resina avermelhada, a jataicica. Teor de extrativos é de 8.8%.

Specialized Bibliography For This Topic
  • 467 - Espécies arbóreas brasileiras. Vol. 1 e 2.
  • 479 - PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO-MADEIREIRO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA (ITTO – PD 31/99 Ver. 3 (I)”.

Wood Mechanical Properties

Bending Strength (MOR),12%MC (kgf/cm²)

1399

Stiffness (MOE) 12%MC (kgf/cm²)

159000

Compression parallel to fiber 12%MC (kgf/cm²)

773

Compression perpendicular to fiber 12%MC (kgf/cm²)

141

Shear strength radial 12%MC (kgf/cm²)

194

Cleavage strength 12%MC (kgf/m)

76

Janka hardness (side) 12%MC (kgf)

1253

Janka hardness (end grain) 12%MC (kgf)

1116

Specialized Bibliography For This Topic
  • 501 - Database of Brazilian woods (sistemas.florestal.gov.br/madeirasdobrasil/default.htm))

Workability

Sawing

Necessita de uma serra potente.

Rotary Veneer Cutting

É referida como interessante para corte. Tratamentos térmicos recomendados.

Sliced Veneer

Apresenta resistência.

Blunting Effect

A madeira exerce efeito moderado embotamento em ferramentas de corte.

Planing

Processamento regular, acabamento ruim, superfície arrancada.

Moulding

Operações de moldagem são relatados para ser ele dá bons resultados se ferramentas de carboneto de ponta são utilizados.

Turning

147

Boring

Processamento fácil, acabamento bom, superfície arrancada e esmagada.

Nailing

Pode ser pregada.

Gluing

Pode ser colada.

Sanding

Processamento fácil, acabamento regular, superfície felpuda.

Finishing

Acabamento é agradável.

Staining

Aceita verniz.

Coatings

Aceita revestimento.

Polishing

Aceita lustro.

Response To Hand Tools

Difícil

Substitute Species

Hymenaea courbaril L é considerada espécie polimorfa , com seis variedades: courbaril, villosa, altissima, longifolia, silbocarpa e subessilis.

Specialized Bibliography For This Topic
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
  • 501 - Database of Brazilian woods (sistemas.florestal.gov.br/madeirasdobrasil/default.htm))

REFERENCED USES

End Uses Summary

EXTERIOR, Crossarms, Crossties, GENERAL HOUSING, Beams, Joists, Boards, Flooring, Parquet, Frames, Steps, Paneling, Fittings, FURNITURE AND CABINETS, Luxury furniture, PLYWOOD AND VENEER, Decorative veneer, TURNING, Ornaments, Turned furniture, Knife handles, BENDING, chairs, SPORTS EQUIPMENT, Golf and polo tacks, TOOLS, Tool handles, Agricultural tools, PACKING, light packing, Heavy PACKING, CONTAINERS, Cooperage, Truck bodies, Truck flooring, NAVAL CONSTRUCTION, Boathulls.

Exterior General
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Crossheads Crossarms
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Crossties
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Beams
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Joists
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Boards
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Flooring
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Parquet
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Frames
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Steps
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Paneling
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Fittings
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Furniture Cabinets
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Furniture, Luxury
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Panels, Veneers
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Decorative veneer
  • 457 - Atlas de maderas tropicales de América Latina
Turning
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Ornaments
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Turned Articles
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Knife Handles
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Bending
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Chairs
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Sports
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Club Golfpolo
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Tool Handles
  • 453 - Madeira - Uso Sustentável na Construção Civil
Agricultural Tools
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Packing
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Heavy Packing
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Containers
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Cooperage
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Truck Body
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Truck Flooring
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Shipbuilding
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras
Boat Decking
  • 147 - Manual de Identificação das Principais madeiras Comerciais Brasileiras

Please Provide Information To View Producer Information

* Or, continue as guest